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Reações alérgicas a vacinas contra COVID-19 são raras

As reações alérgicas a vacinas contra COVID-19 são raras, afirmou o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Reações alérgicas a vacinas contra COVID-19 são raras

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O CDC analisou as reações alérgicas graves relatadas em vários casos após a administração da vacina contra a COVID-19 da Pfizer/BioNTech, cujo conteúdo é similar ao da vacina da farmacêutica Moderna.

Seis casos de anafilaxia já foram documentados nos Estados Unidos e dois no Reino Unido, o que dá uma incidência de 0,0022 por cento, pois mais de 272 000 doses da vacina da Pfizer/BioNTech foram já distribuídas em todos os Estados Unidos. Não ocorreu nenhuma morte relacionada com estas reações.

Thomas Clark, epidemiologista do CDC, observou que as pessoas que sofrem anafilaxia após receber uma injeção da vacina não devem receber a segunda dose. Ainda não está claro se um ingrediente da vacina da Pfizer/BioNTech foi a causa direta das reações.

Alguns especialistas apontam para o polietilenoglicol, ou PEG, um produto químico encontrado em muitos produtos farmacêuticos, incluindo laxantes, que muito raramente causa reações alérgicas. As vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna contêm PEG, embora em formulações ligeiramente diferentes.

O CDC recomenda que as pessoas que sabem que têm alergia severa a qualquer ingrediente das vacinas se abstenham de tomar as injeções por enquanto.

Pessoas com histórico de anafilaxia a outras vacinas ou terapias injetáveis devem consultar os seus médicos e serem monitorizadas por 30 minutos após a inoculação, caso comecem a sentir-se mal.

As pessoas que reagem fortemente a outras substâncias como alimentos, pólen ou pelos de animais de estimação e pessoas com alergias leves de qualquer tipo devem ser monitorizadas durante 15 minutos após a toma da vacina.


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