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Sistemas de saúde “têm de ser mais resilientes”

Marta Temido, ministra da Saúde, participou esta segunda-feira, 14 de dezembro, na inauguração do novo Serviço de Urgência Geral – Área Dedicada a Doentes Respiratórios do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF).

Sistemas de saúde “têm de ser mais resilientes”

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Para Marta Temido, “os sistemas de saúde têm de ser mais resilientes” e devem ter a capacidade de se adaptar e de responder aos doentes COVID e não-COVID. “Quanto mais suave e rápida for a nossa capacidade de responder a estas necessidades, melhor para aos nossos utentes”, afirmou.

A governante sublinhou a relevância de “trabalhar com resiliência as respostas aos que mais precisam” e destacou que as conclusões do Observatório Europeu dos Sistemas de Saúde e da OCDE apontam a “necessidade de adaptação, recuperação e resposta a duas necessidades muito difíceis de equilibrar: doentes COVID-19 e doentes não-COVID-19”.

“A nossa capacidade em termos de articulação de esforços e das necessidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma aquisição que não se irá perder”, lembrando que estes nove meses têm sido de muito esforço, mas que demonstram uma “capacidade extraordinária de trabalhar em conjunto”, sublinhou na sua intervenção a Ministra da Saúde.

Marta Temido lembrou que o Natal, este ano, tem de ser vivido de forma diferente e que tem de ser compatível com a situação de pandemia que o país atravessa. “Os números não nos podem deixar aliviar. Não podemos alinhar em nome das nossas famílias e dos profissionais de saúde”, disse Marta Temido.

A pandemia originada pela COVID-19 impôs a criação de circuitos distintos para doentes COVID-19 e doentes não COVID-19, pelo que foi necessário promover a ampliação do serviço de urgência geral do HFF através da instalação de uma unidade de construção modular, onde será possível, nomeadamente, o acolhimento e avaliação clínica de doentes e suspeitos de COVID-19.

Esta unidade modular, localizada no exterior do hospital e com uma área de aproximadamente 750 m2, teve um investimento de 1,2 milhões de euros e visa aumentar a capacidade de resposta e o nível de segurança dos munícipes afetados.

Esta unidade é composta por uma sala de reanimação, uma sala de triagem, uma sala de espera, dez boxes para observação e monitorização de doentes, seis gabinetes de observação médica, uma sala de RX, 16 boxes para internamento de pacientes e dois quartos de isolamento.

O HFF, que abrange os concelhos de Amadora e Sintra, tem o maior serviço de urgência da Região de Lisboa e Vale do Tejo, com 138 623 episódios de urgência até setembro de 2020.

Na sequência da pandemia, foram internados no HFF 1329 doentes com COVID-19 e foram realizados mais de 55 mil testes.

Fonte: SNS

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