Consumo de peixe-espada não é aconselhado a grávidas
A inclusão de peixe-espada numa dieta saudável pode trazer vários benefícios à saúde; no entanto, este peixe também tem uma desvantagem muito importante: um alto teor de mercúrio.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
LEGIONELLA
Surtos recentes de legionella levam-nos a encarar a realidade de que esta doença não é coisa do passado, e que ainda ouviremos falar dela nas notícias num futuro próximo. LER MAIS
O mercúrio é um metal pesado reativo que advém principalmente da queima de resíduos e carvão; os resíduos de mercúrio desses processos acabam por poluir lagos e oceanos através da água da chuva.
Absorvidos por pequenos organismos aquáticos, os resíduos de mercúrio são depois ingeridos pelos predadores maiores que os consomem.
O mercúrio dissemina-se pela cadeia alimentar, da presa ao predador, sendo que predadores maiores e com uma maior longevidade, como o peixe-espada, tendem a conter quantidades maiores deste metal.
O mercúrio tem um efeito tóxico no cérebro. Pessoas com alto consumo de peixes ricos em mercúrio, mais de cinco porções por semana, estão particularmente em risco.
A ingestão de mercúrio pode também diminuir os efeitos benéficos que os ácidos gordos ómega-3 oferecem à saúde cardiovascular.
O consumo excessivo de peixes ricos em mercúrio é especialmente perigoso para o desenvolvimento do sistema nervoso central de bebés; estudos já realizados mostraram que o mercúrio pode atravessar a placenta ou contaminar os bebés através do leite materno.
Desta forma, os especialistas alertam que mulheres grávidas e mulheres que estejam a amamentar devem evitar o consumo de peixe-espada.