HOSPITAL

CHUSJ: nova área no Serviço de Urgência já está em funcionamento

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, abriu esta quarta-feira, 18 de novembro, uma nova área de 500 metros quadrados no Serviço de Urgência que permitirá “dar mais conforto, espaçamento e privacidade” a doentes não-COVID.

CHUSJ: nova área no Serviço de Urgência já está em funcionamento

BELEZA E BEM-ESTAR

SPM — SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL

“Não é para aumentar a capacidade de resposta. É para tratar com mais dignidade, conforto, espaçamento, privacidade e segurança os doentes não-COVID”, disse esta tarde aos jornalistas o diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva do Hospital de São João, Nelson Pereira.

A nova área entrou em funcionamento esta quarta-feira, dia 18 de novembro, às 8h00 e é fruto de um investimento a rondar os 300 mil euros.

Ao longo de 500 metros quadrados estão distribuídas oito boxes individuais equipadas com aparelhos médicos e poltronas, mas que têm espaço para a colocação de macas “se necessário, embora esse não seja o objetivo imediato”, descreveu a diretora do Serviço de Urgência, Cristina Marujo.

Ao lado, o enfermeiro chefe da Urgência, Paulo Emílio Mota, enfatizou na visita dedicada à imprensa a “importância de dar privacidade aos doentes” até porque, como Nelson Pedreira também admitiu: “genericamente, os serviços de urgência do país não são bons no que respeita à privacidade. Essa é uma das principais queixas dos doentes, o facto de se sentirem expostos”.

Somam-se oito gabinetes médicos num espaço que foi reformulado “não só, mas também” por causa da pandemia da COVID-19.

Em média, o Hospital de São João está a receber no Serviço de Urgência 430 doentes por dia, um número que Cristina Marujo referiu “não ser muito diferente dos registos do passado”.

Questionados sobre preocupações com a época habitualmente associada à gripe, médicos e enfermeiros mostraram-se otimistas. “Temos esperança que face a todas medidas [de combate e segurança por causa da COVID-19 como uso de máscara, distanciamento e etiqueta respiratória] que estamos a cumprir, pode haver um menor impacto da gripe neste outono/inverno a exemplo do que aconteceu no hemisfério Sul. Acreditamos que a gripe vá chegar mais tarde”, concluiu Nelson Pereira.

Fonte: SNS

OUTRAS NOTÍCIAS RELACIONADAS


ÚLTIMAS NOTÍCIAS