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CHUC com financiamento para projeto de reabilitação domiciliária

O CHUC participou num consórcio de 12 instituições, liderados pelo Instituto Aragones de Ciencias de la Salud, que apresentaram no mês de julho uma candidatura ao programa H2020 com o projeto Remote Rehabilitation Service for Isolated Areas (ROSIA).

CHUC com financiamento para projeto de reabilitação domiciliária

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No passado dia 11 de outubro, a Comissão Europeia informou os parceiros da aprovação da candidatura com o financiamento total de €4,968,784.59. O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) mereceu o financiamento de €1,297,001.25, estando previstas despesas de compra pública de inovação, recursos humanos e outros custos relacionados com o projeto.

Este modelo de cuidados, que necessita de um forte envolvimento da comunidade, é diversificado na utilização de tecnologia e implica soluções disruptivas em casa, intervenções orientadas a dados e uma plataforma aberta para soluções de terceiros que integra comunicação oportuna e eficaz.

O ROSIA inclui parceiros especializados em áreas como: cuidados integrados, gestão de dados e plataformas abertas, saúde baseada em valor, experiência do doente, compra pública para a inovação, coordenação e disseminação.

O investimento em reabilitação é insuficiente e o envelhecimento da população aumenta a sua necessidade. Com este projeto pretende-se criar um modelo de cuidados de saúde organizado em torno da autogestão e autocuidado.

Trata-se de um modelo de reabilitação no domicílio, desenhado a partir de um modelo de cuidados integrados com base em medidas que otimizam a qualidade e a utilização de recursos clínicos.

Algumas patologias como doenças cardiovasculares, COVID-19 ou prótese da anca, podem ter um impacto dramático na saúde e no bem-estar das pessoas. A reabilitação tem o potencial de reduzir, ou mesmo reverter, esses impactos. Contudo, é um processo longo, doloroso e intensivo em recursos clínicos.

Em algumas regiões europeias, onde se inclui Portugal, as áreas geográficas remotas enfrentam grandes índices de despovoamento. Aumenta, por sua vez, a necessidade de cuidados relacionados à idade, onde se inclui a reabilitação. Porém, os recursos mantêm-se limitados e os inconvenientes da viagem tornam o tratamento penoso e muitas vezes até inviável.

O projeto ROSIA planeia desbloquear o mercado atual para buscar soluções disruptivas para a reabilitação domiciliária através do desenvolvimento do Ecossistema de Inovação ROSIA, para possibilitar aos clínicos a prescrição de soluções certificadas e facilitar às Pequenas e Médias Empresas (PME) e pesquisadores, o acesso ao sistema de saúde.

O grupo de compradores ROSIA representa três diferentes sistemas de saúde europeus: Servicio Aragones de Salud, uma autoridade regional de Espanha; Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de Portugal e o Hospital Nacional de Reabilitação da Irlanda. A validação ocorrerá em dois municípios/localidades por país.

Fonte: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

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