Psoríase pode estar associada à depressão
A prevalência relatada de depressão entre indivíduos com psoríase varia substancialmente, e o efeito do género na incidência da depressão revelou resultados conflituantes.
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Além disso, o uso de medicamentos para identificar casos é incomum. Um estudo recente teve como objetivo avaliar a prevalência de depressão tratada farmacologicamente entre indivíduos com e sem psoríase numa amostra da população sueca.
Cientistas da Hospital Universitário de Skåne, na Suécia, usaram dados do Swedish Prescribed Drug Register e registos médicos eletrónicos (9 de abril de 2008 a 1 de janeiro de 2016) para avaliar a prevalência de depressão tratada farmacologicamente entre indivíduos com e sem psoríase numa amostra da população sueca usando os códigos da Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças.
Os cientistas descobriram que o risco de depressão tratada por medicamentos era maior em indivíduos com psoríase, com 21,1 por cento das mulheres com psoríase a receber tratamento farmacológico para depressão, em comparação com 14,2 por cento da população controlo.
Em comparação com homens com psoríase, a prevalência de depressão foi significativamente maior em mulheres com psoríase. Pacientes do sexo masculino e feminino com psoríase com menos de 31 anos apresentaram o maior risco de sofrer de depressão.
O estudo concluiu que a depressão é comum entre pacientes com psoríase. Os resultados do presente estudo reforçam a necessidade de os dermatologistas adotarem uma abordagem holística, avaliando além das manifestações físicas da doença, ao lidar com pacientes com psoríase na prática clínica diária.