GASTROENTEROLOGIA

Prisão de ventre afeta mais de 40% das mulheres durante gravidez

Cientistas da Finlândia verificaram que as mulheres têm três vezes mais probabilidades de sofrer de obstipação durante a gravidez e logo após o parto do que em qualquer outro momento das suas vidas. O estudo foi publicado no International Journal of Obstetrics and Gynaecology.

Prisão de ventre afeta mais de 40% das mulheres durante gravidez

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A obstipação é comum, e o risco de movimentos intestinais pouco frequentes é aumentado pela dieta pobre em fibra. Esta torna-se mais comum com a idade, e as mulheres tendem a ter obstipação com mais frequência do que os homens. A obstipação grave aumenta o risco de hemorroidas, incontinência urinária e fecal, e prolapso de órgãos pélvicos.
 
O estudo teve como foco a incidência da obstipação no segundo e terceiro trimestres, bem como imediatamente após o parto vaginal e por cesariana. O estudo incluiu também um grupo de controlo composto por 200 mulheres não grávidas.
 
Os dados apurados mostraram que 44 por cento das mulheres tiveram obstipação no segundo trimestre, e 36 por cento no terceiro. A incidência da obstipação após o parto vaginal aumentou para 47 por cento, e até 57 por cento das mulheres que tiveram um parto por cesariana relataram problemas gastrointestinais e obstipação.
 
Os problemas gastrointestinais têm um efeito negativo no bem-estar físico e mental, sendo que a sua prevenção deveria ser discutida em clínicas pré-natais logo no início da gravidez, consideram os investigadores.

A obstipação foi a condição mais notificada logo após o parto, o que pode ser causado pelo sedentarismo e ingestão insuficiente de líquidos após o parto. Os danos nos músculos pélvicos durante o parto vaginal podem levar a problemas na função intestinal, bem como dor na ferida cirúrgica após uma cesariana, mostrou também o estudo.
 
O estudo ainda verificou que outros problemas gastrointestinais tais como, a sensação de sede, flatulência e dor abdominal foram relatados por 68-82 por cento das mulheres que tiverem um parto vaginal ou por cesariana, o que foi ligeiramente mais do que no grupo de controlo.

Fonte: Health Wise

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