PSICOLOGIA

Lundbeck assinala Dia Mundial da Saúde Mental de olhos no futuro

Na véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro, a Lundbeck, empresa farmacêutica internacional especializada em investigar e desenvolver tratamentos inovadores para doenças mentais, vai realizar um evento interno no qual desafia os seus colaboradores a partilharem os desejos para o futuro da área da saúde mental.

Lundbeck assinala Dia Mundial da Saúde Mental de olhos no futuro

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Sob o lema “Saúde Mental para Todos” e num ano particularmente desafiante para a saúde mental, devido à pandemia da COVID-19 contra a qual o mundo ainda está a lutar, a Lundbeck quer reforçar o seu compromisso com as pessoas com doença mental, que afeta 700 milhões de pessoas em todo o mundo, o que equivale a 13% da carga global com doenças.

“O ano difícil que atravessamos tem-nos mostrado que, mais do que nunca, a saúde mental é um bem essencial e é urgente fazermos dela uma prioridade. A saúde mental é um direito que deve ser uma realidade para todos, em qualquer parte do mundo. Este ano decidimos assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental com uma ação interna na qual procuramos saber quais os maiores desejos que a nossa equipa tem para esta área, que é para nós crucial. Queremos reforçar a nossa missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas com doença mental disponibilizando-lhes os melhores tratamentos e por isso aderimos a este dia por mais um ano”, destaca Sara Barros, Country Manager da Lundbeck Portugal.

Gustavo Jesus, psiquiatra do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, destaca também a importância de olhar para a dimensão das perturbações mentais: “Os estudos revelam que uma em cada 10 pessoas vive com doença mental e que uma em cada quatro sofrerá uma perturbação mental, em algum momento da sua vida. No entanto, mais de metade das pessoas que necessitam de tratamento, não o recebem. Esta situação pode ter consequências importantes, com grande impacto na qualidade de vida das pessoas com doença mental e na sua esperança de vida, que poderá reduzir-se entre 10 e 25 anos.”

A depressão é um dos problemas de saúde mental com maior incidência, afetando cerca de 350 milhões de pessoas no mundo. Em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de 700 mil pessoas registava sintomas depressivos em 2019, das quais cerca de 60% presentavam sintomas depressivos ligeiros e 40,2% manifestaram sintomas depressivos graves.

“Para melhorar este cenário é preciso erradicar o estigma associado às perturbações mentais, para que as pessoas procurem ajuda médica o mais cedo possível; fortalecer os sistemas de saúde para melhorar o diagnóstico na área da saúde mental e tornar os tratamentos inovadores disponíveis e acessíveis a todos os doentes”, conclui o especialista.

Fonte: Lundbeck

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