As cenouras cozidas e cruas podem ambas desencadear reações alérgicas nas pessoas que as consomem, revela um estudo de cientistas da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, publicado na revista Molecular Nutrition & Food Research.
A incontinência urinária pode ser definida como a perda involuntária da urina, podendo variar entre um pequeno escape ocasional e a completa incapacidade de conter a urina.
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Os investigadores utilizaram a espetroscopia por ressonância magnética e a espetroscopia de dicroísmo circular em laboratórios para examinarem a estrutura do Dauc c 1, um alergénio da cenoura composto por uma mistura de várias proteínas estruturalmente muito semelhantes, com o nome de isoalergénios.
O Dau c 1 assume uma estrutura que é inofensiva para pessoas com alergias quando a cenoura é aquecida a temperaturas elevadas, no entanto, assim que a temperatura desce, este recupera em grande parte a sua estrutura natural.
Os cientistas analisaram a mistura de proteínas naturais do Dau c 1 e os isoalergénios individuais a temperaturas até 95ºC para ver como as suas estruturas mudam ao aumentarem e diminuírem a temperatura.
Os dados apurados mostraram que a mistura natural e quase todos os isoalergénios ainda são capazes de causar alergias após arrefecimento a 25ºC e que, apesar do aquecimento anterior, os anticorpos presentes no organismo dos doentes alérgicos ainda provocarão reações alérgicas.
A estabilidade estrutural do alergénio da cenoura não depende apenas da temperatura, sendo que a acidez, expressa pelo valor do pH, é também importante. De particular interesse é o valor pH 3, que normalmente prevalece no estômago após a ingestão de alimentos.
Este nível de acidez e à temperatura ambiente normal, alguns epitopos, subestruturas moleculares através das quais o sistema imunitário das pessoas com alergias reconhece o respetivo alergénio, permitindo a ocorrência de uma reação alérgica, podem continuar a existir apesar do aquecimento prévio.
