VITAMINA D

Vitamina D no organismo pode estar a ser mal avaliada

Analisar os níveis de vitamina D circulantes no sangue pode ser mais eficaz como indicador de riscos futuros para a saúde do que a avaliação da vitamina D total frequentemente medida pelos exames atuais.

Vitamina D no organismo pode estar a ser mal avaliada

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A conclusão, apresentada durante o congresso anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia, indica que a forma precursora livre da vitamina D, encontrada a circular na corrente sanguínea, é um indicador mais preciso do risco futuro de saúde e doença.

Como a deficiência de vitamina D está associada a vários problemas graves de saúde, principalmente à medida que envelhecemos, este estudo sugere que são necessárias pesquisas científicas mais aprofundadas sobre esta questão, e que a monitorização realizada atualmente pode não ser adequada.

Apesar de a quantidade total de vitamina D ser o indicador mais frequentemente usado para avaliar o status de vitamina D das pessoas, existem várias formas, ou metabólitos, de vitamina D no corpo.

A pró-hormona 25-di-hidroxivitamina D é convertida em 1,25-di-hidroxivitamina D, que é considerada a forma ativa da vitamina D no organismo.

Mais de 99 por cento de todos os metabólitos da vitamina D no sangue estão ligados a proteínas, então apenas uma pequena fração está livre para ser biologicamente ativa.

Quando compararam todos os dados, os cientistas descobriram que os níveis totais de metabólitos da vitamina D livres e ligados estavam associados a um maior risco de morte. No entanto, apenas a 25-hidroxivitamina D livre foi preditiva de problemas de saúde futuros - mas não a 1,25-di-hidroxivitamina D, que não circula livremente. Portanto, as formas ativas livres podem ser um melhor preditor da saúde atual e futura.

“A maioria dos estudos concentra-se na associação entre os níveis totais de 25-hidroxivitamina D e doenças relacionadas à idade e mortalidade. Como a 1,25-di-hidroxivitamina D é a forma ativa da vitamina D no nosso organismo, é possível que ela possa ter sido um preditor mais forte para doenças e mortalidade.

Também tem sido debatido se deveríamos medir os níveis de vitamina D total ou livre. Os nossos dados sugerem que os níveis de 25-hidroxivitamina D total e livre são a melhor medida para avaliar os riscos futuros para a saúde”, afirmou Leen Antonio, da Universidade de Lovaina, na Bélgica.

Fonte: Boa Saúde

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