Café pode estar associado a menor risco de doença de Parkinson
Mesmo pessoas com uma mutação genética ligada à doença de Parkinson podem ser beneficiadas pelo consumo de café, de acordo com um novo estudo que mostrou que a ingestão desta bebida pode estar associada a um risco menor de desenvolver a patologia.

DOENÇAS E TRATAMENTOS
EM CASO DE ALERGIA NÃO COMA QUEIJO
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Publicados na revista Neurology, os resultados, de acordo com cientistas do Hospital de Massachusetts, nos Estados Unidos, são promissores e encorajam o desenvolvimento de pesquisas futuras que explorarem a cafeína e as terapias relacionadas com a cafeína para diminuir a probabilidade de que pessoas com esta mutação desenvolvam doença de Parkinson.
Estudos anteriores já tinham demostrado que o consumo de café pode proteger contra o desenvolvimento da doença de Parkinson em pessoas que não têm fatores de risco genéticos para a doença.
Este estudo analisou pessoas com uma mutação genética que aumenta o risco de Parkinson. A mutação está num gene chamado LRRK2 para a repetição da quinase 2 rica em leucina.
Para os cientistas, também é possível que os níveis de cafeína no sangue possam ser usados como um biomarcador que ajudem a identificar quais as pessoas com esse gene que desenvolverão a doença, assumindo que os níveis de cafeína permaneçam relativamente estáveis.