Dieta ocidental promove resposta imunitária disfuncional
Pessoas com problemas de saúde preexistentes correm um maior risco de infeções graves por COVID-19; nomeadamente indivíduos com diabetes, obesidade e doenças renais, pulmonares ou cardiovasculares. Muitas dessas condições estão associadas a um sistema imunológico disfuncional.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
SARAMPO - O regresso!
Tudo começa com febre, conjuntivite, nariz a pingar e tosse. A seguir, chegam uns pequenos pontos brancos na boca, e uns dias depois, para piorar a situação, o corpo enche-se de borbulhas – primeiro no rosto, depois no tronco e, por último, nas pernas. Por esta altura já descobriu o que se passa: Sarampo! LER MAIS
Pacientes com doenças cardiovasculares ou metabólicas apresentam uma resposta imunitária retardada, dando aos invasores virais uma vantagem; quando isso acontece, o corpo reage com uma resposta inflamatória mais intensa e os tecidos saudáveis são danificados juntamente com o vírus. Ainda não está claro o quanto esse dano influencia o aumento da taxa de mortalidade.
A dieta ocidental normalmente tem uma alta proporção de carne vermelha e gordura saturada, e alimentos ricos em açúcar e sal. Apesar da abundância de calorias que muitas vezes acompanha a dieta ocidental, a maioria dos consumidores não consome o suficiente dos nutrientes essenciais de que o corpo precisa para funcionar adequadamente, incluindo as vitaminas A, C e D e os minerais ferro e potássio. E isso, pelo menos em parte, promove um sistema imunitário disfuncional.
Um sistema imunitário saudável responde rapidamente para limitar ou prevenir infeções, tentando nunca danificar as células saudáveis do corpo. O açúcar afeta esse equilíbrio: uma alta proporção de açúcar refinado na dieta pode causar inflamação crónica de baixo grau, além de diabetes e obesidade.
Embora a inflamação seja uma parte natural da resposta imunitária, pode ser prejudicial quando está constantemente ativa. Na verdade, a própria obesidade é caraterizada por uma inflamação crónica de baixo grau e uma resposta imunitária desregulada.
Por fim, pesquisas já realizadas mostraram que as vacinas podem ser menos eficazes em pessoas obesas, sendo que o mesmo se aplica a pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool de forma regular.