ALIMENTAÇÃO

Bebidas energéticas podem ter níveis tóxicos de lixívia

O peróxido de hidrogénio é um químico comummente encontrado em produtos como lixívia, tintas de cabelo, branqueadores de dentes, sendo também utilizado como antisséptico.

Bebidas energéticas podem ter níveis tóxicos de lixívia

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Cientistas da Universidade de Monash, na Austrália, afirmam que os níveis da substância em algumas bebidas podem explicar o aumento da incidência de certos tipos de cancro em indivíduos pertencentes às faixas etárias que mais as consomem. 

Adolescentes e jovem adultos são quem mais ingere este produto e um estudo publicado previamente no British Medical Journal concluiu que os homens consomem mais bebidas energéticas, comparativamente às mulheres.

A investigadora Louise Bennett, que liderou o estudo mais recente realizado na Austrália, afirmou que os índices do químico em algumas destas bebidas são 15 mil vezes mais elevados do que os níveis que o corpo produz naturalmente. 

Sendo que a maioria das pessoas produz menos de 0,0003 mg/k, valor classificado como baixo. 

Os investigadores explicaram que, apesar do peróxido de hidrogénio ser usualmente utilizado para efeitos sanitários, quantidades até 5mg/kg são permitidas em alimentos ou bebidas na Austrália. Noutros países o limite consiste em 0,5mg/kg.

O químico também pode ser usado em branqueadores de dentes e a Comissão Europeia afirma que, nestes produtos, a presença de até 0,1 por cento de peróxido de hidrogénio é um valor seguro. 

Os investigadores analisaram os níveis de peróxido de hidrogénio numa variedade de bebidas energéticas.


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