MÉDICO DENTISTA

COVID-19: maioria dos dentistas portugueses escapou à infeção

Um inquérito realizado a cerca de 40 por cento do total dos dentistas a exercer em Portugal revela que 99,5 por cento destes profissionais escaparam à infeção com o novo coronavírus em ambiente clínico apesar da situação de pandemia.

COVID-19: maioria dos dentistas portugueses escapou à infeção

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Segundo o inquérito, realizado em agosto pela Ordem dos Médicos Dentistas a 4 136 médicos dentistas de um total de 10 653 membros com inscrição ativa, este dado “demonstra que as medidas aplicadas são adequadas e que os médicos dentistas sabem o que estão a fazer no que concerne à infeção cruzada”.

Esta análise revela ainda que 40 por cento dos médicos dentistas consideram que os doentes não têm receio de contágio nas consultas, 30 por cento admite que existe algum medo e 25 por cento diz que talvez tenham algum receio de contágio.

Por outro lado, 48 por cento dos inquiridos revela uma menor disponibilidade financeira dos doentes para prosseguir tratamentos planeados.

As clínicas e consultórios dentários retomaram a sua atividade em 4 de maio com as consultas a serem marcadas previamente por telefone ou correio eletrónico e os utentes a usarem máscara antes de serem atendidos pelo médico.

Em declarações à agência Lusa, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas disse que os dados do inquérito revelam que o retomar da atividade correu de forma favorável uma vez que em ambiente clínico é quase nula a taxa de infeção, dando uma garantia de confiança para os médicos e para os doentes.

Miguel Pavão defende, no entanto, que em caso de uma segunda vaga da pandemia é necessário o acesso facilitado à testagem a estes profissionais, uma vez que atualmente o fizeram por iniciativa própria, além de ser necessária à sua classificação como prioritários na vacina da gripe.

Fonte: Lusa

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