Novo medicamento revela eficácia contra psoríase
A maioria das pessoas que desenvolvem psoríase em placas, onde periodicamente apresentam manchas vermelhas e escamosas na pele, sentem muita comichão e dor.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
CRIANÇA HIPERACTIVA, SEMPRE LIGADA A UM MOTOR
Pouco consensual, e por isso objeto de muita polémica, é frequente que pais, professores e especialistas em psicopedagogia tendam a interpretar erradamente as causas do DDAH. LER MAIS
Agora, um novo estudo testou um medicamento experimental em creme que pode não apresentar os efeitos colaterais dos atuais tratamentos tópicos para a psoríase.
O creme contém um medicamento chamado roflumilast, que bloqueia uma enzima produtora de inflamação.
Os cientistas descobriram que, entre os pacientes escolhidos aleatoriamente para usar o creme uma vez por dia, cerca de um quarto viu a pele melhor em seis semanas. Isso comparado a oito por cento daqueles que receberam um creme inativo ou placebo.
O estudo incluiu 331 adultos com psoríase em placas, geralmente de forma moderada. Em média, a condição afetou seis por cento da superfície da pele. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em um dos três grupos: dois usaram o creme de roflumilast uma vez ao dia, em dose mais baixa ou mais alta.
O terceiro usou um creme de placebo. Dentro de seis semanas, 28 por cento dos pacientes com a dose mais alta tinham pele clara ou quase clara, assim como 23 por cento dos pacientes com a dose mais baixa. Isso comparado com oito por cento dos usuários de placebo.
Na semana 12, essas taxas foram de até 38 e 32 por cento nos dois grupos de medicamentos e 16 por cento no grupo placebo. Não havia sinais de que o medicamento causasse irritação na pele.
Os especialistas disseram que os resultados foram muito satisfatórios porque parece não provocar os efeitos secundários típicos dos corticosteroides tópicos, o tratamento de pele mais comum para a psoríase.
Esteroides de alta potência podem ser eficazes para a condição, mas as desvantagens incluem afinamento da pele, alterações na pigmentação e cicatrizes irreversíveis, o que limita o uso dos medicamentos, especialmente em áreas sensíveis como o rosto.
Outras opções, como os análogos da vitamina D, não funcionam muito bem e podem irritar a pele. Há ainda tratamentos sistémicos para a psoríase, incluindo várias injeções e medicamentos orais, mas estes geralmente são reservados para casos mais graves.
O estudo, entretanto, foi apenas de curto prazo, e, segundo os investigadores, uma investigação mais alargada está em andamento e testará o creme por um período mais longo.