Fármaco Victan 2mg contra ansiedade indisponível no mercado
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - Infarmed anunciou que o medicamento Victan 2mg está indisponível no mercado, apontando como data provável para a sua reposição o quarto trimestre deste ano.
BELEZA E BEM-ESTAR
DECLARE GUERRA À ACNE
Quem nunca sofreu de acne “que atire a primeira pedra”! Seja na adolescência, ou mesmo na fase adulta, a acne já irritou a maioria das mulheres (e homens também) nem que seja uma vez na vida. LER MAIS
O Infarmed adianta que a empresa Sanofi Produtos Farmacêuticos Lda. lhe comunicou “a sua incapacidade temporária de abastecer o mercado, tendo indicado o quarto trimestre de 2020 como data provável” para a sua reposição.
O medicamento Victan, substância ativa loflazepato de etilo, é classificado como benzodiazepina com atuação ao nível do sistema nervoso central, encontrando-se indicado para a ansiedade e sintomas ansiosos.
O Infarmed afirma que está a “desenvolver todos os esforços no sentido assegurar o abastecimento das farmácias e unidades de saúde com a maior brevidade, estando para o efeito a realizar contactos com outros agentes do setor”.
Uma vez que estas diligências se encontram ainda em curso, o Infarmed solicitou orientações à Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, que já emitiu uma indicação.
“De acordo com a evidência científica disponível, em alternativa ao medicamento Victan 2mg, em especial no tratamento de sintomas de ansiedade crónica e quando exista risco de ocorrência de sintomas físicos de abstinência pode ser considerada a substância ativa alprazolam 1mg em formulação de libertação prolongada, que se encontra disponível no mercado português”, referiu.
Defende ainda que “deverá ser equacionada pelos profissionais de saúde a implementação de medidas não farmacológicas para controlo de ansiedade, direcionando a solução farmacológica para doentes com distúrbios de ansiedade crónica e refratária”.
Para a prescrição da terapêutica alternativa mais adequada o utente deverá contactar o seu médico, refere o Infarmed num comunicado.