Num estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine, cientistas analisaram dados de 416 104 homens e mulheres que se tinham inscrito numa plataforma sobre dieta e saúde entre 1995 e 2011.

Os participantes responderam a perguntas sobre os seus dados demográficos, estilo de vida e dieta no início do estudo e foram acompanhados durante 16 anos.

Em média, os participantes obtinham 15 por cento da sua ingestão diária de energia com proteínas: 40 por cento com vegetais e 60 por cento com proteínas animais, incluindo 19 por cento com laticínios.

A ingestão de proteínas vegetais foi associada a uma menor probabilidade de morte em geral e de doenças cardiovasculares. A associação foi particularmente forte quando as proteínas vegetais de alimentos como pão, cereais e massas foram consumidas, em vez de carne e dos ovos.

A troca de ovos por proteínas vegetais foi associada a um risco 24 por cento menor de morte em homens e 21 por cento menor em mulheres; em relação à carne vermelha, deixar de a consumir reduzir o risco 13 por cento nos homens e 15 por cento nas mulheres.

A substituição de três por cento da ingestão de energia de uma proteína animal por uma proteína vegetal foi associada a um risco dez por cento menor de morte e 11 por cento menor de problemas cardiovasculares.

Os investigadores acreditam que as suas descobertas fornecem evidências de que mudar a dieta pode afetar a saúde e a vida útil.