COVID-19: mulheres grávidas podem estar em maior risco
As mulheres grávidas infetadas com COVID-19 são mais propensas a precisar de hospitalização e de suporte de ventilação do que outras mulheres, de acordo com um relatório divulgado pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. No entanto, não há indicação de que as grávidas tenham maior probabilidade de morrer devido ao novo coronavírus.
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O relatório do CDC constatou que quase um terço de todas as mulheres grávidas infetadas com o novo coronavírus precisavam de ser hospitalizadas e que as mulheres grávidas tinham quase duas vezes mais probabilidade de ser tratada numa unidade de cuidados intensivos e de ventilação mecânica, em comparação com as mulheres não grávidas.
Foi relatado que quase 32 por cento das mulheres grávidas foram hospitalizadas devido à COVID-19, em comparação com seis por cento das mulheres não grávidas.
No entanto, as autoridades do CDC lembram que a maior taxa de hospitalização pode ser devido a preocupações dos médicos com a saúde das mulheres grávidas infetadas.
Até ao momento, não há dados disponíveis sobre como uma infeção por COVID-19 afeta a gravidez de uma mulher ou a saúde do feto. Ainda assim, existe a preocupação de que a infeção por COVID-19 possa induzir o parto prematuro ou o nascimento prematuro, embora essa relação ainda esteja a ser avaliada.
Apesar de terem um maior risco, segundo o estudo, as mulheres grávidas não devem faltar às consultas de pré-natal, disseram os especialistas do CDC.
No entanto, devem limitar as interações com outras pessoas o máximo possível e tomar precauções para evitar a contração da COVID-19.
De acordo com o diretor do CDC, Robert Redfield, compreender quem está em maior risco de doenças graves ajuda as pessoas a adotarem as melhores decisões para si mesmas, as suas famílias e as suas comunidades.