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Comprimidos controlados podem acabar com efeitos colaterais

Engenheiros e farmacêuticos da Universidade de Sussex, no Reino Unido, e da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, desenvolveram um sistema remotamente controlável para administração de medicamentos sob demanda.

Comprimidos controlados podem acabar com efeitos colaterais

SOCIEDADE E SAÚDE

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Usando a tecnologia de impressão 3D e controladores magnéticos, o cientista Kejing Shi e os seus colegas usaram o conceito de libertação de medicamentos acionada por campos magnéticos para inibir a proliferação de células cancerígenas em laboratório e em cobaias.

Embora o estudo esteja em fase inicial, os investigadores estão a trabalhar para criar um sistema no qual seja possível direcionar os medicamentos para o ponto exato do corpo onde eles são necessários, usando meios externos, como ímanes.

A grande vantagem da aplicação do medicamento próximo à lesão está em eliminar os efeitos colaterais prejudiciais causados por tratamentos como a quimioterapia, que danificam as células saudáveis circundantes.

O dispositivo também oferece um nível de controlo que evitaria a dosagem inadequada, que é a principal causa dos efeitos adversos das quimioterapias e da maioria das terapias medicamentosas.

“O dispositivo oferece o potencial de tratamento personalizado, através do carregamento de um determinado medicamento numa concentração específica e libertando-o com base em diferentes padrões de dosagem. Todos os resultados confirmaram que o dispositivo pode ser uma forma segura, de longo prazo, acionável e reutilizável, para o tratamento de doenças localizadas, como o cancro”, disse Kejing Shi.

Os investigadores consideram que esse tipo de tratamento inteligente pode estar disponível para os pacientes nos hospitais dentro de uma década.


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