Os investigadores recolheram várias amostras para análise para observarem como o ginseng preto afetava a glicemia de jejum dos animais, os níveis de colesterol no sangue e a saúde do fígado; a forma como a erva exercia os seus efeitos benéficos dentro do corpo também foi observada.

O estudo descobriu que os ratos diabéticos tratados com extratos de ginseng preto experimentaram uma diminuição nos níveis de glicemia em jejum e nos níveis de tolerância à glicose, enquanto os ratos não tratados não apresentaram alterações significativas.

A análise de amostras de sangue também revelou que o ginseng preto diminuiu os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c), triglicerídeos e colesterol total dos animais diabéticos; a bebida promoveu uma diminuição da acumulação de gordura e protegeu os músculos hepáticos de mais danos.

Além disso, os cientistas descobriram que o ginseng preto melhorou a expressão de genes e proteínas relacionados com o equilíbrio da glicose e com a captação de glicose no fígado e nos músculos.

Isso sugere que os efeitos antidiabéticos do ginseng preto podem ser devido à sua capacidade de suprimir a produção de glicose, que, por sua vez, força as células hepáticas e musculares a aumentar a absorção de glicose no sangue.