Os tratamentos padrões para o melanoma, incluindo a quimioterapia e a radioterapia, causam toxicidade e efeitos secundários devido à natureza agressiva e recorrente das células do melanoma.
 
As quimioterapias tópicas menos invasivas surgiram como alternativas, mas a sua utilização generalizada tem sido dificultada tanto pelo tamanho doloroso das microagulhas como pelo comportamento de rápida dissolução dos polímeros utilizados nos tratamentos.
 
Os autores deste estudo desenvolveram um novo tipo de nano agulhas de silício que são construídas sobre uma película fina, flexível e hidrossolúvel. Esta película adapta-se à superfície suave e curvilínea da pele durante a inserção das nano agulhas, e dissolve-se completamente em apenas um minuto.
 
A superfície das nano agulhas é adaptada a poros em escala nano e proporciona uma capacidade de carga de medicamentos maior em comparação com a utilizada nas micro agulhas convencionais.
 
As nano agulhas poderiam fornecer os medicamentos quimioterápicos para os locais com melanoma de uma forma sustentável, consideram os autores do estudo.
 
Os cientistas acrescentam que as nano agulhas de silício são biocompatíveis e dissolvem-se nos fluidos dos tecidos, de tal forma que podem ser completamente reabsorvidas no organismo ao longo de meses, de forma inofensiva.