O objetivo foi juntar as propriedades do mel às da proteína vegetal, criando um suplemento altamente nutritivo para atletas de alta competição, inclusive entre os que não ingerem produtos com ingredientes de origem animal.

“Obtivemos um produto final que, além das propriedades do mel, tem também as da proteína vegetal. Decidimos utilizar essa formulação num suplemento para atletas que têm performances de alto rendimento”, explicou a investigadora Taíse Toniazzo.

O mel contém vitaminas, minerais e compostos fenólicos, componentes benéficos ao organismo humano. Também desempenha uma ação reconhecidamente antibacteriana e antioxidante. Já a proteína de arroz é rica em aminoácidos essenciais, o que favorece o ganho de massa muscular em atletas. Há diversos produtos no mercado dos suplementos à base de proteína do arroz.

O produto final tem 18 por cento de mel (ou seja, em 100 g de produto há 18 g de mel em pó). “O maior desafio do projeto era obter uma formulação com a maior quantidade possível de mel. Até agora, consegui 18 por cento de mel na formulação”, disse a cientista, salientando que ainda pretende aumentar essa percentagem.

Os investigadores estão agora a estudar como o suplemento atua no trato gastrointestinal humano. “Queremos saber como ocorre a digestão do suplemento, tanto a do hidrato de carbono, quanto a da proteína”, concluiu Taíse Toniazzo.