Foram analisados dados de mais de 1 500 doentes desta faixa etária diagnosticados recentemente com uma concussão num período de um ano.
 
As visitas iniciais foram repartidas uniformemente entre um médico de cuidados primários (49 por cento) e um serviço de urgência (49 por cento), sendo os restantes 2,1 por cento atendidos em primeiro lugar nos cuidados de especialidade, embora seja importante notar que 24,7 por cento de todos os doentes visitaram um especialista durante os seus cuidados. 
 
Os dados apurados mostraram que 21 por cento dos doentes viram um enfermeiro escolar, salientando o papel importante que os enfermeiros desempenham na identificação e monitorização e gestão adequadas destes doentes.
 
Aproximadamente dois terços dos doentes deste estudo (66,1 por cento) relataram problemas visio-vestibulares. No total, 74,3 por cento dos pacientes tiveram uma avaliação visio-vestibular durante os cuidados primários e, entre estes doentes, 62,7 por cento tinham défices identificáveis.
 
Verificou-se também que menos de metade (43,8 por cento) de todos os doentes com concussões receberam uma carta recomendando acomodações escolares, no entanto, a grande maioria (95 por cento) dos doentes atendidos apenas no serviço de urgência não recebeu esta carta.
 
O estudo concluiu que as avaliações visio-vestibulares específicas não foram realizadas de forma consistente no momento do diagnóstico, sendo que estas avaliações ocorreram com muito menos frequência fora das práticas de cuidados especializados.
 
Os resultados desta investigação podem ajudar a melhorar os resultados para este grupo etário alertando para avaliações visio-vestibulares mais consistentes na visita inicial a unidades de cuidados de saúde.