PROBIÓTICOS

Ingestão de kefir melhora saúde cardiovascular

Um estudo recente descobriu que a ingestão de kefir, para além de melhorar a função digestiva, também tem um efeito positivo nos níveis de pressão arterial.

Ingestão de kefir melhora saúde cardiovascular

SOCIEDADE E SAÚDE

DIA MUNDIAL DA SAÚDE 2006

De acordo com cientistas da Universidade de Auburn, nos Estados Unidos, e da Universidade de Vila Velha, no Brasil, esses benefícios ocorrem porque a bebida promove a comunicação entre o cérebro e o intestino, algo crucial para prevenir a hipertensão.

O kefir é um tipo de leite fermentado que tem ganhado popularidade devido à sua capacidade de equilibrar a composição de bactérias boas e más no intestino.

De acordo com estudos anteriores, os alimentos e suplementos probióticos podem não apenas solucionar problemas digestivos, como também ajudar a diminuir a pressão arterial. No entanto, a forma como esses alimentos promovem esses resultados ainda não era bem compreendida.

Assim, este estudo decidiu descobrir de que forma o kefir afeta a pressão sanguínea, através do estudo de ratos hipertensos. Após nove semanas de suplementação, os cientistas descobriram que o kefir reduziu os níveis de endotoxina nos ratos e reduziu a pressão sanguínea.

Para além disso, a bebida também melhorou a permeabilidade intestinal, o que permitiu que os animais tivessem intestinos mais saudáveis ​​e uma menor probabilidade de desenvolver condições gastrointestinais.

Mas a descoberta mais importante que os cientistas fizeram foi mostrar a capacidade do kefir em restaurar o equilíbrio natural de quatro bactérias diferentes no intestino, bem como os níveis de uma enzima cerebral vital para o funcionamento normal do sistema nervoso, o que foi correlacionado com a melhoria da pressão arterial.

Assim, as descobertas sugerem que o cérebro e o intestino trabalham em conjunto para reduzir a hipertensão, e a comunicação entre esses dois sistemas, que pode ser aprimorada pelo kefir, é importante para manter uma pressão sanguínea saudável.

O estudo foi publicado na revista Experimental Biology.

Fonte: Food News

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