Curcuma e gengibre podem combater dor e inflamação
A curcuma é uma planta com rizomas que são usados para fazer corantes, alimentos e remédios. Intitulado “tempero dourado” durante muitos anos, devido à sua rica cor dourada, a curcuma, ou açafrão, foi originalmente usada para preservar o valor nutritivo dos alimentos. Mas as pessoas também aprenderam a usá-la para outros fins, sendo mais conhecida como o principal ingrediente do caril.
Atualmente, não existe cura conhecida para a EM. Há no entanto tratamentos eficazes que contrariam a evolução da doença e aliviam os sintomas associados, proporcionando mesmo, a reabilitação de muitos doentes.
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Os antigos curandeiros ayurvedicos valorizavam a curcuma pela sua capacidade de tratar gripes, curar feridas e aliviar entorses e proteger articulações; este produto natural também era usado para tratar muitas doenças da pele que envolviam infeções ou inflamações parasitárias.
Para além disso, esta especiaria também era usada para o tratamento de condições dolorosas, particularmente aquelas que afetam a área abdominal, e para o alívio de flatulência e para auxiliar na digestão.
Já o gengibre é uma planta que partilha muitas semelhanças com o açafrão; trazido por comerciantes da Ásia para a Europa, o gengibre era usado nos tempos medievais para fazer doces; esta erva era considerada tão valiosa que, no século XIV, dizia-se que custava tanto quanto o gado.
Na cultura Ayurveda, o gengibre é uma das ervas medicinais mais usadas. Considerado uma “erva universal”, acredita-se que o gengibre melhore a digestão e a assimilação de nutrientes. Também alivia o desconforto articular, promove a saúde digestiva e o rejuvenescimento e a cura natural.
Para além disso, em algumas culturas, o gengibre é conhecido por tratar gripes comuns, congestão nasal, tosse, perda de apetite e intoxicação alimentar por frutos do mar, sendo também usado para diminuir o inchaço, a inflamação e a dor.
