INFECÇÃO

COVID-19: indicador de transmissibilidade de infeção estável

O indicador que define o grau de transmissibilidade de infeção (RT) do novo coronavírus está estável, com cada doente a originar, em média, menos de um caso secundário. Este novo dado foi apresentado esta quinta-feira, 21 de maio, na conferência de imprensa habitual no âmbito da COVID-19.

COVID-19: indicador de transmissibilidade de infeção estável

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Segundo o secretário de Estado da Saúde, entre os 13 e 17 de maio, a média do RT foi de 0,95. Quer isto dizer que, “a nível nacional, um caso infetado originou, em média, menos de um caso secundário”, explicou António Sales.

“Estamos perante uma estabilidade deste indicador de transmissibilidade de infeção”, afirmou, considerando ser um “alento e um sinal de confiança no nosso futuro coletivo”.

António Sales referiu ainda que, desde 11 de maio, “a taxa de testes positivos diários ficou abaixo dos cinco por cento”, lembrando que, nos últimos dois meses e meio, entre 1 de março e 18 de maio, se realizaram 674 mil testes, o que representa uma média diária de cerca de 8 500 testes.

Perante tudo isto, o secretário de Estado da Saúde afirma que “é preciso continuar a olhar para os dados com cautela”, no entanto, admite que não se pode ignorar que são bons sinais os que surgem relativos à segunda semana da 1.ª fase de desconfinamento. “É crucial que todos continuem a respeitar as orientações da nossa autoridade de saúde”, reforçou.

“Este é, como sabemos, um longo caminho, os números têm diminuído”, disse o governante. No último mês, o número médio semanal de internamentos tem diminuído, assim como as unidades de cuidados intensivos seguem “uma tendência semelhante”, sublinhou António Sales.

De referir que, pela primeira vez, desde 28 de março, o número de doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos é inferior a uma centena.

Fonte: SNS

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