Conselhos online sobre exercício em desacordo com diretrizes
Seja por conveniência, custo ou conforto, muitas pessoas procuram recursos online para obter informações sobre condicionamento e exercício físico, especialmente quando confrontados com o encerramento de ginásios, algo que aconteceu recentemente durante a pandemia de COVID-19.
A exposição solar, embora benéfica como auxiliar na produção de vitamina D e na fixação do cálcio no organismo, tem também sérias implicações para a nossa saúde, quando em exagero.
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Mas, infelizmente, a maioria das recomendações online sobre atividades físicas não corresponde às diretrizes seguidas pelas organizações nacionais de saúde, segundo um estudo realizado pela Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos.
O estudo, publicado no Translational Journal, analisou recomendações de condicionamento físico em 72 artigos disponíveis online de quatro tipos de organizações: governo, sites comerciais, associações profissionais e agências de saúde voluntárias.
Os cientistas compararam as informações com as Diretrizes Nacionais de Atividade Física definidas pelo Departamento de Saúde dos Estados Unidos.
Os investigadores descobriram que as associações profissionais, como grupos de prestadores de serviços de saúde credenciados nacionalmente, eram as melhores fontes de partilha de informações credíveis.
Nos quatro tipos de organizações estudadas, as recomendações eram mais prováveis de estarem corretas quando feitas sobre exercícios aeróbicos; muito poucos incluíram informações corretas ou completas sobre a atividade de fortalecimento muscular.
De acordo com os cientistas, enquanto as diretrizes nacionais se concentram na “saúde cardiovascular e respiratória”, a maioria dos conselhos dados online concentra-se na “forma física e nos abdominais”, ou seja, a intenção prende-se com melhorar a aparência e não a saúde.
