Os cientistas analisaram 1 389 adultos com 20 anos ou mais de idade com asma. Do grupo, 25,9 por cento dormiram cinco horas ou menos, 65,9 por cento dormiram 6-8 horas e 8,2 por cento dormiram nove horas ou mais por noite.
 
O estudo verificou que as pessoas com menos horas de sono eram maioritariamente mais jovens e não eram caucasianas, enquanto as pessoas com mais horas de sono eram maioritariamente mais velhas, mulheres e fumadores.
 
As pessoas com menos horas de sono tiveram uma maior probabilidade de ataque de asma, tosse seca e hospitalização durante a noite, em comparação com as pessoas que dormiam as horas normais, mostrou o estudo.
 
As pessoas que dormiram pouco tempo tiveram também uma qualidade de vida significativamente pior, incluindo dias de má saúde física e mental e dias inativos devido a problemas de saúde, e uma utilização mais frequente dos cuidados de saúde gerais, em comparação com as pessoas que dormiram normalmente.
 
Foi também verificado que a probabilidade de as pessoas com mais horas de sono terem alguma limitação de atividade devido a pieira era maior. Não foram observadas diferenças significativas nos outros resultados comunicados pelos doentes e na utilização dos cuidados de saúde entre os que dormem horas a mais e horas normais.
 
O sono perturbado num doente asmático pode indicar que a sua asma não está bem controlada, acrescentando ainda que podem ser esperadas consequências quando os padrões de sono são cronicamente inadequados, afirmou o alergologista Gailen D. Marshall.