A hidroxicloroquina tem sido amplamente administrada a pacientes com COVID-19 sem evidências robustas que apoiem o seu uso. Agora, um novo estudo realizado pelo Centro Médico Irving da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, avaliou a associação entre o uso de hidroxicloroquina e intubação ou morte em pacientes diagnosticados com COVID-19.
Na maioria dos casos provocado por deficiente higiene oral ou ingestão de determinados produtos, pode, em alguns casos, ser um sintoma de que algo está mal no organismo.
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O estudo considerou dados de pacientes hospitalizados no Hospital Presbiteriano diagnosticados com COVID-19, excluindo aqueles que foram intubados, morreram ou receberam alta dentro de 24 horas após a chegada às urgências.
Dos 1446 pacientes que deram entrada no hospital, 70 foram intubados, morreram ou receberam alta dentro de 24 horas, sendo assim excluídos. Entre os 1376 pacientes restantes, durante um seguimento médio de 22,5 dias, 811 (58,9 por cento) receberam hidroxicloroquina (600mg duas vezes no primeiro dia, depois 400mg diariamente por uma mediana de cinco dias); 45,8 por cento dos pacientes foram tratados 24 horas após a ida às urgências e 85,9 por cento num prazo de 48 horas.
Os pacientes tratados com hidroxicloroquina estavam mais gravemente doentes na linha de base do que aqueles que não receberam o medicamento.
Foram intubados 180 pacientes, dos quais 66 morreram, e 166 morreram sem intubação.
Na análise principal, não houve associação significativa entre o uso de hidroxicloroquina e intubação ou morte, resultados semelhantes aos de análises de sensibilidade múltipla.
Com base nesses resultados, os cientistas concluíram que, em pacientes internados com COVID-19, o uso de hidroxicloroquina não foi associado a um risco menor de intubação ou morte, de forma que a indicação de tratar pacientes com COVID-19 com hidroxicloroquina deve ser retirada, segundo os autores do estudo.
