DEPRESSÃO

Identificados marcadores para tratar depressão

Um estudo publicado no American Journal of Psychiatry revela que cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, analisaram o circuito cerebral subjacente aos sintomas específicos da depressão.

Identificados marcadores para tratar depressão

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No âmbito deste estudo, foi possível identificar dois grupos de sintomas depressivos que responderam a dois alvos distintos de tratamento neuroanatómico em doentes que foram submetidos à estimulação magnética transcraniana (EMT) para o tratamento da depressão.
 
A terapia EMT é bem tolerada e tem uma taxa de sucesso de cerca de 50 a 60 por cento, superior à da maioria dos medicamentos antidepressivos.
 
Os investigadores analisaram os resultados de dois grupos de doentes que foram submetidos a EMT para depressão resistente ao tratamento. Os sintomas dos doentes foram relatados pelos mesmos através de um questionário e foram avaliados por profissionais de saúde.
 
Os autores do estudo mapearam o local de EMT de cada doente para circuitos cerebrais subjacentes, e compararam esses mapas com a mudança total dos sintomas de depressão entre os indivíduos.

A análise identificou dois grupos distintos de sintomas depressivos, sendo que cada um respondia melhor a alvos de EMT diferentes.
 
Um grupo incluiu sintomas como tristeza, diminuição do interesse e suicídio, enquanto um grupo mais pequeno incluiu sintomas como irritabilidade, desinteresse sexual e insónia. Os investigadores referiam-se a estes grupos de sintomas como disfóricos e ansiosomáticos, respetivamente.
 
Os cientistas utilizaram estes mapas de agregados para prever com precisão a melhoria clínica num conjunto separado de doentes. 
 
“Este novo método pode vir a ser utilizado para ajudar a encontrar tratamentos para outros sintomas psiquiátricos”, disse o investigador Shan Siddiqi, líder do estudo.

Fonte: Eurekalert

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