Ao analisarem artigos científicos anteriormente publicados, os cientistas observaram que a vitamina K costumava estar associada ao risco de fratura, mas não à densidade óssea.

A maioria da vitamina K presente no nosso organismo provém do consumo de uma dieta rica vegetais verdes, mas as bactérias intestinais sintetizam uma forma diferente desta vitamina, que os cientistas acreditam que pode estar a afetar a força óssea, embora o mecanismo exato por detrás deste processo ainda esteja para ser determinado.

A vitamina K é um cofator enzimático necessário para que certas proteínas funcionem; uma delas, a osteocalcina, é a proteína não colagénia predominante no osso.

A osteocalcina forma um material macio, semelhante a um cordão, dentro da porção mineralizada do osso e ajuda a tornar a matriz óssea menos frágil como um todo.

Atualmente, muitos tratamentos para a osteoporose concentram-se na melhoria da densidade mineral óssea, mas não existem muitas vias para melhorar a qualidade da matriz óssea.

Os resultados de estudos mais recentes, publicados na revista BONE, indicam a necessidade da criação de ensaios clínicos que confirmem que a vitamina K é realmente responsável pelas alterações ósseas em ratos com microbiomas modificados.