Nanossensor capaz de detetar deficiências de ferro
Um estudo publicado na revista ACS Applied Material Interfaces revela que investigadores da Universidade de Sydney, na Austrália, desenvolveram uma nanossonda capaz de detetar deficiências de ferro em concentrações muito baixas.
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Em causa está uma sonda biológica multiusos à escala nanométrica que permite monitorizar com precisão deficiências de ferro em células, tecidos e fluidos corporais tão pequenas como 1/1000 de um milimolar.
O teste por nanossonda é mais sensível e específico do que os testes ao sangue utilizados atualmente para detetar deficiências de ferro, que iniciam em concentrações muito baixas a nível celular.
O teste, que envolve injeções não invasivas subcutâneas ou intravenosas, permite um diagnóstico mais preciso da doença antes de existirem sintomas, potencialmente permitindo o tratamento precoce e prevenção de doenças mais graves.
A nanossonda, testada em pele de porco, ultrapassou as técnicas existentes no que diz respeito à imagiologia de tecido, e penetrou rapidamente no tecido biológico em profundidades de 280 micrómetros e permaneceu detetável a mais de três mil micrómetros de profundidade em tecido sintético.
Os autores do estudo pretendem testar esta nanossonda em modelos de animais maiores, assim como testar outras formas nas quais pode ser usada para determinar a estrutura de tecidos biológicos complexos.
Adicionalmente, pretende-se integrar um sensor complexo na nanossonda, uma ferramenta de teste de sangue e diagnóstico portátil, que pode ajudar profissionais de saúde a vigiarem de forma remota a saúde de doentes.