HIPERTENSÃO

Hipertensão afeta mais de 40% da população portuguesa

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) assinala, a partir de 17 de maio (domingo), a 1.ª Semana da Hipertensão em Casa tendo em conta as medidas de contingência devido à pandemia que se vive atualmente.

Hipertensão afeta mais de 40% da população portuguesa

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A semana, que decorre de 17 a 22 de maio, pretende sensibilizar a comunidade para o tema e alertar para a importância da prevenção e do tratamento adequado da hipertensão arterial (HTA), desta vez através de canais digitais para chegar a todos os que estão em casa.

Vítor Paixão Dias, presidente da SPH, refere que “relativamente ao panorama atual da hipertensão e do risco cardiovascular global no nosso país, embora a prevalência da hipertensão arterial se mantenha relativamente estável nos últimos 15 anos, atingindo mais de 40 por cento da população adulta, a mortalidade cardiovascular de que a hipertensão é o principal fator de risco, tem vindo sistematicamente a diminuir e veio para baixo dos 30 por cento, o que é um marco histórico. No entanto, o principal fator de risco não modificável é a idade e o envelhecimento da população colocará cada vez mais desafios aos médicos e aos decisores políticos”.

As atividades online previstas passam por webinares temáticos em formato digital: sessões de cerca de 45 minutos realizadas através de plataformas web que vão permitir esclarecer dúvidas, orientar na prática do exercício físico e de uma alimentação adequada.

A SPH quer desconstruir mitos relacionados com o dia-a-dia de um doente hipertenso, incentivar a atividade física regular e uma alimentação saudável com baixo teor de sal. E relembrar a importância de cumprir a toma da medicação prescrita.

No contexto da COVID-19, a Sociedade Portuguesa de Hipertensão esclarece que os doentes hipertensos com o vírus devem ter as mesmas precauções que indivíduos da mesma faixa etária e com o mesmo perfil de co-morbilidades não hipertensos e à luz do conhecimento atual não devem suspender o tratamento com iECAs (inibidores da enzima de conversão de angiotensina) ou ARAs (antagonistas dos recetores de angiotensina).

Fonte: Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH)

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