No que se refere à COVID-19, vários estudos descreveram manifestações clínicas típicas da doença, incluindo febre, tosse, diarreia e fadiga. No entanto, não foi relatado ainda que pacientes com COVID-19 pudessem apresentar manifestações neurológicas.
Apesar de ser uma das principais causas de morbilidade crónica, de perda de qualidade de vida e de mortalidade em Portugal, a prevalência da DPOC no país está subvalorizada
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Um novo estudo observacional, retrospetivo, analisou dados, no período entre 16 de janeiro de 2020 e 19 de fevereiro de 2020, recolhidos de três centros de atendimento especial designados para COVID-19 (Distrito Principal, Filial Oeste e Centro de Tumor) do Hospital União da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, em Wuhan, na China.
O estudo incluiu 214 pacientes hospitalizados com diagnóstico confirmado em laboratório de infeção por COVID-19 e síndrome respiratória aguda grave. Sintomas neurológicos foram observados em 36,4 por cento dos pacientes e foram mais comuns em pacientes com infeção grave (45,5 por cento), de acordo com o seu estado respiratório, que incluiu eventos cerebrovasculares agudos, comprometimento da consciência e lesão muscular.
O novo estudo mostrou que sintomas neurológicos são registados numa proporção considerável de pacientes com COVID-19.
