COVID-19: INEM realizou mais de três mil colheitas para despiste
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fez cerca de mil transportes no âmbito da COVID-19, desde março, e mais de 3 200 colheitas para análises. O balanço foi apresentado na última conferência de imprensa para atualizar a informação relativa à pandemia.
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Segundo o secretario de Estado da Saúde, “estas colheitas foram feitas ao domicílio, em lares, junto das forças de segurança, entre outras, e o dispositivo está preparado para testagem nos estabelecimentos prisionais e centros educativos, em caso de haver suspeita de COVID-19”.
António Lacerda Sales referiu que coube ao INEM, em parceria com a Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade e o Ministério da Administração Interna, a criação de um circuito para garantir “a testagem e transporte de vítimas de violência doméstica” antes da entrada nos abrigos de emergência.
Antes da pandemia, acrescentou, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) recebia, em média, 3 800 chamadas: “hoje recebe menos 500 por dia, o que resulta naturalmente do confinamento, mas não pode resultar do receio dos cidadãos recorrerem ao Serviço Nacional de Saúde, em caso de urgência”.
O presidente do INEM, Luís Meira, por seu lado, indicou que alguns operacionais e familiares foram infetados com o novo coronavírus, embora sem registo de casos preocupantes no instituto.
“Todos os que testaram positivo ou já recuperaram ou têm sintomatologia que não é preocupante”, referiu.
O responsável frisou também que os cidadãos “podem ter confiança no sistema” e a ele recorrer sempre que tiverem necessidade de uma intervenção e de transporte para uma unidade hospitalar.
“Devem ter confiança, sem receio de virem a ser infetados com COVID-19. Os circuitos estão bem definidos, os operacionais têm a formação e os conhecimentos necessários para reduzirem ao máximo o risco de problemas de contaminação”, sublinhou.