EXERCÍCIO

Caminhar reduz significativamente risco de diabetes e hipertensão

Um estudo internacional mostrou que caminhar pode ajudar a diminuir o risco de diabetes e hipertensão arterial, em comparação com pessoas de idade semelhante que caminham menos.

Caminhar reduz significativamente risco de diabetes e hipertensão

SOCIEDADE E SAÚDE

A NOVA FARMÁCIA

O estudo envolveu dados de 1923 participantes do estudo Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA), em que homens e mulheres usavam dispositivos acelerómetros em 2005-2006 por pelo menos dez horas ou mais por dia, durante um período mínimo de quatro dias por semana.

A idade média dos participantes foi de 45 anos; 58 por cento do grupo eram mulheres; e 41 por cento eram negros. O tempo médio de acompanhamento foi de nove anos.

Os resultados mostraram que os adultos de meia idade que caminharam mais passos por dia tiveram um risco 43 por cento menor de diabetes e um risco 31 por cento menor de pressão alta, em comparação com pessoas de idade semelhante que acumularam o menor número de passos diários.

Além disso, entre as mulheres do estudo, cada mil passos adicionais foram associados a um risco 13 por cento menor de obesidade, e aquelas com a maior contagem de passos tiveram 61 por cento menos probabilidade de serem obesas, em comparação com as mulheres que andaram menos.

No entanto, não houve associação entre um menor risco de obesidade e o número de passos diários dados pelos homens no estudo.

De acordo com os autores do estudo, estes resultados aumentam as evidências crescentes sobre a importância da atividade física regular para melhorar a saúde do coração, e que os esforços preventivos podem ser eficazes, mesmo quando os adultos de meia-idade passam para a idade adulta.

Os cientistas afirmaram que caminhar é uma forma amplamente acessível de atividade física, e que os passos por dia são uma medida e um motivador fáceis que a maioria das pessoas entende e pode medir facilmente, dada a indústria em expansão de tecnologias ou smartphones.

Fonte: Boa Saúde

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