Consumo de proteína pode ajudar na prevenção de fibrilação atrial
Mulheres que ingeriram pouco mais do que a dose diária recomendada de proteína tiveram uma probabilidade significativamente menor de desenvolver fibrilação atrial, um distúrbio do ritmo cardíaco, quando comparadas com mulheres que consumiram menos do que a dose recomendada de proteína, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
A prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil e juvenil tem vindo a aumentar significativamente em todo o mundo. A obesidade é um problema de difícil solução, mas não impossível.
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A proteína é uma parte importante da dieta das mulheres, especialmente à medida que estas envelhecem, uma vez que pode ajudar a prevenir a fragilidade e a perda de massa óssea e muscular.
A análise a mais de 99 mil mulheres na pós-menopausa, com uma idade média de 64 anos, constatou que aquelas que ingeriam entre 58 a 74 gramas de proteína diariamente tinham entre cinco a oito por cento menos probabilidade de desenvolver fibrilação atrial; consumos acima das 74 gramas diárias não tiveram um benefício estatisticamente significativo.
De entre o total de participantes, 21 258, ou 21,3 por cento, desenvolveram fibrilação atrial durante o período médio de dez anos de acompanhamento do estudo.
Com base nas descobertas, os cientistas defendem que um maior consumo de proteína pode, não só, ajudar a fortalecer fisicamente as mulheres, como também trazer benefícios cardiovasculares.
