Asma não controlada pode ser mais grave numa infeção por COVID-19
A asma por si só “não parece ser um fator de risco” para contrair a infeção pelo coronavírus nem para ter formas mais graves da doença, assegura a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC). No entanto, há que ter alguns cuidados, sobretudos os doentes que não têm a asma controlada.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
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De acordo com a SPAIC, embora os dados sejam ainda escassos, estima-se que “a asma que não esteja bem controlada poderá contribuir para uma maior gravidade do quadro que se associe à eventual infeção COVID-19 em asmáticos”.
Assim, esta sociedade médica recomenda a todas as pessoas com asma e também a todas as pessoas com rinite alérgica que, para além das medidas preconizadas de higiene e de isolamento social, mantenham uma boa adesão ao tratamento preventivo diário.
“Os medicamentos devem ser tomados nas doses e à hora recomendada pelo médico alergologista assistente para que se consigam prevenir ao máximo eventuais crises asmáticas”, reforça o comunicado enviado à comunicação social.
Em caso de crise, os doentes devem reforçar a sua medicação de acordo com o plano elaborado pelo especialista que o acompanha, evitando recorrer a serviços de urgência hospitalares a não ser que seja estritamente necessário.
“Em tudo o resto, deverá seguir as indicações da Direção-Geral da Saúde e, se tiver qualquer situação que não consiga controlar por si, deverá contactar a linha saúde 24, aguardando pelas indicações sobre como deverá proceder em seguida”, realça a SPAIC.