ALZHEIMER

Obesidade na meia-idade associada a maior risco de Alzheimer

A obesidade na meia-idade pode aumentar o risco de desenvolvimento de Alzheimer mais tarde na vida. Esta foi a conclusão de um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores britânicos e que incidiu sobre mais de um milhão de mulheres no Reino Unido.

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Durante o estudo, foi possível observar que as mulheres que eram obesas entre os 50 e os 60 anos de idade apresentavam um risco 21 por cento maior de serem diagnosticadas com demência 15 ou mais anos depois, quando comparadas a mulheres com peso saudável.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores acompanharam cerca de uma em cada quatro mulheres nascidas no Reino Unido entre 1935 e 1950, mais de 1,1 milhão no total.

A média de idade das participantes no início do estudo era de 56 anos. Nenhuma tinha demência.

No início, os pesquisadores calcularam o índice de massa corporal (IMC) de cada mulher, uma estimativa da gordura corporal com base na altura e no peso.

Eles também avaliaram os hábitos alimentares e a prática de atividade física. As mulheres foram acompanhadas, em média, durante 18 anos.

Ao longo deste período, cerca de 2,1 por cento das mulheres obesas foram diagnosticadas com demência. Do total, 1,6 por cento apresentava um peso normal.

A conclusão é que muitos fatores associados à obesidade são prejudiciais para o cérebro. Entre eles encontram-se os níveis elevados de mau colesterol.

Por outro lado, sabe-se que as pessoas obesas tendem a ter problemas de sono, como a apneia do sono, pelo que os seus cérebros têm dificuldade em obter oxigénio suficiente para funcionar adequadamente.

“Qualquer coisa que desafie a capacidade do corpo em manter função e estrutura cerebral adequadas aumentará o seu risco de desenvolver declínio cognitivo à medida que se envelhece”, afirma Keith Fargo, diretor de programas científicos da Associação de Alzheimer em Chicago.

O estudo publicado na revista Neurology.

Fonte: USNews

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