Baixa qualidade de sono promove problemas comportamentais
O sono interrompido e de baixa qualidade nos primeiros meses da vida de uma criança pode ser um indicador de depressão, ansiedade e problemas comportamentais, de acordo com um novo estudo realizado pela Universidade de Birmingham, no Reino Unido.
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Os cientistas descobriram uma clara relação entre problemas de sono na infância, como acordar frequentemente à noite, curta duração do sono ou dificuldade em adormecer e problemas emocionais e comportamentais específicos aos 24 meses de idade.
A equipa acredita que estas descobertas, publicadas na revista BMJ Paediatrics Open, destacam a necessidade de abordar os problemas do sono infantil desde cedo, para impedir o desenvolvimento ou agravamento de futuros problemas emocionais e comportamentais nas fases posteriores da infância.
Os cientistas obtiveram informações de quase 1 700 pais que preencheram um questionário de base e relataram hábitos de sono dos seus filhos aos três, oito, 18 e 24 meses.
Esses resultados foram comparados com um questionário separado sobre sintomas emocionais e comportamentais, que foi completado por 950 pais aos 24 meses de idade das crianças.
Os investigadores descobriram que a alta frequência de despertares noturnos aos três meses de idade estava fortemente ligada a problemas emocionais, comportamentais e de autorregulação em crianças pequenas.
Além disso, bebés que sofreram menor duração do sono, que demoravam mais tempo a adormecer e que experimentavam acordares noturnos frequentes em diferentes estágios da primeira infância provavelmente encontravam problemas na regulação de seu comportamento e emoções aos 24 meses de idade, levando a perturbações emocionais e comportamentais.