Limões podem possuir propriedades anticancerígenas
Ao longo dos anos, estudos realizados conseguiram identificar vários compostos que contribuem para as propriedades anticancerígenas dos limões.
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O conceito, que é mais um um estilo de vida do que um padrão alimentar, combina não só ingredientes sazonais frescos, como também receitas e formas de cozinhar. LER MAIS
Um dos primeiros estudos encontrou três compostos benéficos, chamados cumarinas, presentes nas cascas desta fruta, que se mostraram promissoras devido à sua capacidade de impedir a produção de radicais livres, moléculas altamente reativas e nocivas que podem danificar as células e o seu ADN, contribuindo para o desenvolvimento de cancro.
Outros estudos relataram os efeitos anticancerígenos do d-limoneno, um composto natural encontrado nos óleos e nas cascas de limões e de outras frutas cítricas.
Numa investigação publicada na revista Nutrition and Cancer, cientistas descobriram que adultos mais velhos que comiam cascas de citrinos de forma regular tinham um risco muito menor de desenvolver carcinoma de células escamosas do que pessoas que consumiam a polpa.
Este facto levou os cientistas a acreditar que o d-limoneno possui um efeito protetor contra o carcinoma de células escamosas, a segunda forma mais comum de cancro da pele.
Numa outra pesquisa, investigadores chineses relataram que os flavonoides presentes nas cascas de frutas cítricas, especialmente um grupo chamado polimetoxiflavonas, podem impedir o desenvolvimento de cancro, ao bloquear determinadas vias de sinalização envolvidas no processo metastático.
Para além disso, estes flavonoides também ajudaram a impedir que as células cancerígenas entrassem no sistema circulatório, e preveniram a formação de novos vasos sanguíneos, necessários para que as células cancerígenas consigam obter nutrientes.