DIAGNÓSTICO

Campanha Salva Vidas apela ao rastreio do cancro do intestino

As farmácias Holon e a Europacolon Portugal promovem, pelo 7.º ano consecutivo, uma campanha de sensibilização a nível nacional sob o mote ‘SALVA VIDAS – A prevenção faz a diferença!’. O rastreio é gratuito e destinado a pessoas elegíveis e a partir dos 50 anos de idade.

Campanha Salva Vidas apela ao rastreio do cancro do intestino

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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Durante os meses de março e abril, 64 farmácias Holon, de norte a sul do país, e a Europacolon Portugal, com o apoio dos Laboratório Joaquim Chaves Saúde, promovem o rastreio do cancro colorretal através da Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF). O rastreio é um processo simples, que não causa dor, e poderá salvar vidas.

A idade é um dos principais fatores de risco e, por esse motivo, a partir dos 50 e até aos 74 anos, todas as pessoas deverão realizar o rastreio.

“Este método permite identificar a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes que resultam do sangramento de um tumor ou de pólipos no intestino. Em caso positivo, a pessoa é imediatamente encaminhada para o médico assistente ou de família para a realização de uma colonoscopia”, explica Joana Brito, farmacêutica e responsável pela implementação deste projeto a nível nacional.

O cancro colorretal é uma das doenças oncológicas mais comuns em Portugal e nos países desenvolvidos. O número de casos diagnosticados anualmente aumentou de sete mil para dez mil nos últimos anos.

A sintomatologia da doença, por ser comum a outras patologias, poderá atrasar o diagnostico, além disso, estudos recentes indicam que cerca de 50 por cento dos portugueses desconhece os sintomas do cancro colorretal.

Assim, se sentir alteração do trânsito intestinal, com diarreias ou obstipação constantes, dor abdominal sem explicação ou se identificar sangue nas fezes, emagrecimento e/ou cansaço sem motivo aparente deve fazer o rastreio. A doença tem uma progressão lenta e silenciosa.

“Estas campanhas de rastreio permitem-nos promover uma maior atitude preventiva e diminuir a mortalidade em cerca de 35 por cento”, alerta o presidente da Europacolon, Vítor Neves.

Em Portugal, são diagnosticados anualmente mais de dez mil novos casos e registadas mais de quatro mil mortes. No entanto, quando detetado a tempo, o cancro do intestino tem cura em 90 por cento dos casos.


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