Falta de locais para caminhadas prejudica saúde cardiovascular
Os indivíduos que vivem em bairros onde não se pode praticar caminhadas parecem ser menos ativos fisicamente e mais propensos a desenvolver obesidade, diabetes mellitus e hipertensão. Não está claro se a capacidade de andar na vizinhança é um fator de risco para futuras doenças cardiovasculares.
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Cientistas do Canadá usaram registos médicos eletrónicos e dados de saúde administrativos de 44 448 indivíduos para avaliar a capacidade de caminhar na vizinhança como fator de risco para futuras doenças cardiovasculares.
Os autores relataram que análises totalmente ajustadas revelaram uma relação não-linear entre a capacidade de andar e o risco previsto de doença cardiovascular em dez anos para o bairro com menos possibilidades de realizar caminhadas versus aqueles com mais possibilidades de fazer caminhadas.
Foi registada uma associação dose-resposta para pressão arterial sistólica, colesterol de lipoproteína de alta densidade e risco de diabetes mellitus. Houve uma associação inversa com o tabagismo.
O estudo, publicado no Journal of the American Heart Association, concluiu que os adultos que vivem em bairros menos acessíveis para caminhadas têm um risco previsto de doença cardiovascular de dez anos mais alto, em comparação com indivíduos que vivem em áreas altamente acessíveis.