Um novo estudo, publicado na revista Cell, afirma que comer menos está associado a uma melhor imunidade, à redução da inflamação e à diminuição da probabilidade de desenvolver doenças relacionadas com a velhice, além de aumentar a longevidade.
Considera-se um casal infértil quando este não consegue ter filhos após dois anos de tentativas sem métodos contraceptivos, e estima-se que em todo o mundo cerca de 20% dos casais sejam inférteis.
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Os cientistas estudaram 56 ratos que foram submetidos a uma dieta com 30 por cento menos calorias, em comparação com as dietas padrão destes animais, dos 18 aos 27 meses de idade.
Relativamente aos humanos, isso corresponde ao período entre os 50 e os 70 anos. Os investigadores extraíram quase 170 mil células de 40 tipos diferentes em duas etapas – no início do estudo e no final.
Em cada uma das células que foram retiradas dos animais, os genes foram sequenciados para que o impacto da restrição alimentar nos seus níveis de expressão pudesse ser identificado.
Os cientistas também examinaram a composição geral dos tipos de células encontrados em qualquer tipo de tecido antes e depois do teste.
Por fim, fizeram uma comparação das mudanças em ratos velhos e jovens na dieta padrão versus dieta restrita em calorias.
Os investigadores descobriram que havia muitas mudanças a ocorrer com a idade nos ratos numa dieta padrão que não apareciam nas células retiradas de ratos na dieta restrita em calorias.
Os tecidos e células nos ratos velhos alimentados com uma dieta restrita em calorias eram muito semelhantes aos dos ratos mais jovens.
No geral, houve uma redução de 57 por cento nas alterações relacionadas com a idade na composição celular em ratos com dieta restrita em calorias.
