Descubra os malefícios para a saúde do consumo de margarina
Embora a margarina seja, à partida, considerada melhor que a manteiga para a saúde, essa suposição inicial não podia estar mais errada; muitas pessoas pensam que, ao substituir o consumo de manteiga por margarina, a probabilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares diminui. Infelizmente, nunca houve boas evidências que sugerissem que consumir margarina em vez de manteiga diminuiria o risco de um ataque cardíaco, por exemplo.
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A produção de margarina requer um processo industrializado complexo: para a fazer, é necessário recorrer à hidrogenação, um processo que transforma gorduras polinsaturadas, que normalmente são líquidas à temperatura ambiente, em gorduras sólidas à temperatura ambiente.
Para produzi-la, são utilizados os óleos mais baratos, como soja, algodão, milho ou canola. Também não há como saber se esses óleos são ou não geneticamente modificados.
Do seu estado já rançoso devido ao processo de extração, os óleos são misturados com pequenas partículas de metal, geralmente óxido de níquel.
O óleo e o óxido de níquel, que atuam como catalisadores, são então submetidos a hidrogénio gasoso num reator de alta pressão e alta temperatura.
Depois, emulsificantes e amido são adicionados à mistura para proporcionar uma consistência mais agradável, e o óleo é então introduzido a temperaturas mais altas quando é lavado a vapor, para remover o seu cheiro desagradável.
Posteriormente, a cor cinzenta natural da margarina é removida através do uso de água sanitária e são adicionados corantes e sabores fortes para que ganhe um sabor a manteiga. É por isso que a margarina é muito prejudicial à saúde.
Além disso, o consumo de margarina triplica o risco de doenças cardiovasculares, aumenta o risco de cancro e enfraquece as respostas imunes.