MORTALIDADE

Mortes por cancro e doenças do aparelho circulatório aumentam

Em 2018, as taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório e por tumores malignos atingiram os valores mais altos da última década. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos às causas de morte naquele ano, registaram-se, no país, 113 573 óbitos, mais 3,1 por cento (3 386 óbitos) do que em 2017.

Mortes por cancro e doenças do aparelho circulatório aumentam

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As mortes por doenças do aparelho circulatório e por tumores malignos aumentaram 1,7 por cento e 1,5 por cento, respetivamente, em relação ao ano anterior, continuando a representar mais de metade (53,6 por cento) das mortes ocorridas no país.
 
Em 2018, considerando apenas os óbitos de residentes, a taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório foi de 318,3 por 100 mil habitantes, atingindo o valor mais elevado desde 2008.
 
No topo das doenças do aparelho circulatório estão as doenças cerebrovasculares com 11 235 óbitos, seguidas pela doença isquémica do coração (7 241) e do enfarte agudo do miocárdio (4 620).
 
Os dados do INE indicam ainda que a taxa de mortalidade por tumores malignos foi de 270,8 por 100 mil habitantes, mantendo-se a tendência de aumento. O número médio de anos potenciais de vida perdidos devido a tumores malignos (11,0) foi inferior ao registado em 2017 (11,2).
 
Os indicadores divulgados pelo INE a que a Lusa teve acesso incluem os principais grupos de causas de morte por doença, destacando-se as doenças do aparelho circulatório, os tumores malignos, as doenças do aparelho respiratório e as doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, bem como as mortes por causas externas de lesão e envenenamento.

Fonte: Lusa

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