Diferenças nas vias respiratórias entre géneros não é inata
Um estudo publicado na revista Experimental Physiology concluiu que a diferença de tamanho das vias respiratórias entre géneros não é inata, mas sim desenvolvida na puberdade. A investigação é de cientistas da Universidade de Waterloo, no Canadá.
O vírus do Ébola, embora tornado conhecido nos últimos anos, está identificado há já cerca de quatro décadas devido à sua virulência e elevado grau de mortalidade em humanos e outros primatas.
LER MAIS
Ter vias respiratórias mais pequenas limita a capacidade respiratória e, por conseguinte, a capacidade de exercício físico e pode, em alguns casos, despoletar doenças pulmonares como doença pulmonar obstrutiva crónica.
Os cientistas analisaram imagiologias tri-dimensionais retiradas a 97 raparigas e 128 rapazes saudáveis de um aos 17 anos de idade e não foram encontradas diferenças no tamanho das vias respiratórias entre os dois géneros até aos 12 anos.
No entanto, os rapazes com mais de 14 anos revelavam vias respiratórias mais largas que as raparigas, mesmo tendo em conta a altura. Por exemplo, a traqueia dos rapazes era 25 por cento mais larga que a das raparigas, entre os 13 e os 17 anos.
De acordo com os autores, este estudo ajuda a explicar a diferença das limitações respiratórias e pulmonares entre os dois géneros durante o exercício físico. Esta diferença é independente da altura.
