GENÉTICA

Identificadas variantes genéticas ligadas ao cancro do endométrio

Cientistas dos Estados Unidos identificaram 24 variantes genéticas associadas ao cancro do endométrio ao analisarem mais de 440 estudos sobre o tema. A investigação foi publicada no Journal of Medical Genetics.

Identificadas variantes genéticas ligadas ao cancro do endométrio

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Existem dois tipos de cancro do endométrio, sendo que um é detetado cedo e é tratável, mas o outro é difícil de detetar e oferece um pior prognóstico.

A suscetibilidade hereditária deste cancro é pequena (3-5 por cento), com os fatores espontâneos como o ambiente e estilo de vida a terem mais responsabilidade.
 
É importante que os fatores genéticos que aumentam o risco da doença sejam identificados. Estudos anteriores identificaram diferenças no nucleótido do ADN conhecidas por polimorfismos de nucleotídeo único.
 
Estes polimorfismos não têm consequências na saúde, mas quando aparecem num gene ou numa zona de regulação genética, podem afetar a função genética e aumentar o risco de doença.
Os cientistas reviram mais de 400 trabalhos entre 2007 e 2018 para identificar ligações entre os polimorfismos de nucleotídeo único e o risco de cancro do endométrio.
 
Foi possível encontrar 24 polimorfismos comuns em cerca de seis genes que codificam o crescimento e morte celular, o processamento de estrogénio e fatores de controlo genético e que estão fortemente associados ao aparecimento de cancro do endométrio.
 
As mulheres com a maioria ou todas estas variantes genéticas têm um risco três vezes maior de desenvolver cancro do endométrio, o mais comum cancro ginecológico dos países desenvolvidos, afirmaram os autores do estudo.

Fonte: Science Daily

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