DIAGNÓSTICO

Número de casos de mutilação genital feminina aumentou em 2019

Profissionais de saúde da região de Lisboa registaram 129 casos de mutilação genital feminina em 2019, o dobro em relação a 2018. Os números fazem parte do primeiro balanço do projeto “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”.

Número de casos de mutilação genital feminina aumentou em 2019

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Para o secretário de Estado da Saúde, o aumento do número de casos registados reflete o sucesso do projeto que visa capacitar profissionais de saúde para o diagnóstico destas situações.
 
Em 2019, foram formados para esta área 1 176 profissionais da saúde e da educação no âmbito do projeto “Práticas Saudáveis”, desenvolvido em cinco agrupamentos de centros de saúde na Área Metropolitana de Lisboa, nas zonas com maior população em risco (Almada-Seixal, Amadora, Arco Ribeirinho, Loures-Odivelas e Sintra).
 
Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, referiu que as 68 ações de formação realizadas mostraram que os profissionais não conseguiam, muitas vezes, diagnosticar casos de mutilação.
 
“Houve um maior número de registos na plataforma de dados de saúde, significa que há mais identificação e sinalização dos casos, e isso reflete uma maior capacitação dos profissionais de saúde para identificarem aquilo que são as consequências de uma mutilação”, considerou Rosa Monteiro.
 
Além dos profissionais de saúde, este projeto tem-se ocupado com a formação noutros setores, incluindo professores e educadores para a prevenção deste crime.

Fonte: Lusa

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