GENÉTICA

Genética pode expor homens a maior risco de cancro

As diferenças no ADN entre homens e mulheres podem explicar por que o risco de cancro é maior nos homens, sugere um novo estudo realizado por cientistas do Instituto de Saúde Global de Barcelona.

Genética pode expor homens a maior risco de cancro

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No estudo, publicado no Journal of National Cancer Institute, os autores relatam que a perda de função em certos genes do cromossoma Y, determinante do sexo, presente apenas em homens, pode causar um risco elevado da doença.

Um estudo histórico de 2011 descobriu que os homens têm até cinco vezes mais chances de receber um diagnóstico de cancro do que as mulheres.

Estudos recentes mostraram que a perda completa do cromossoma Y, essencial para a diferenciação sexual fetal, ocorre com o envelhecimento das células de alguns homens.

Os investigadores usaram dados de nove mil indivíduos para estudar a função do gene do cromossoma Y em pacientes com vários tipos de cancro.

Os resultados mostraram que o risco de doença oncológica aumenta com a perda da função de seis genes-chave do cromossoma Y em vários tipos de células envolvidas na regulação do ciclo celular, cuja falha pode levar ao desenvolvimento de tumores.

A supressão do cromossoma Y pode ocorrer como resultado da perda de função no cromossoma ou como resultado de outros mecanismos mediados pela inativação química das mesmas regiões.

Os cientistas ressaltam que certas exposições ambientais, por exemplo, ao tabaco ou outras substâncias nocivas, podem afetar a função cromossómica e levar a modificações epigenéticas.

O aumento da compreensão das diferenças biológicas entre homens e mulheres no que se refere ao desenvolvimento do cancro pode levar ao desenvolvimento métodos de deteção e de linhas personalizadas de tratamento e prevenção para homens com a patologia.

Fonte: Boa Saúde

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